ALONSO ALVAREZ | LIVROS
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MISTÉRIO
A BELA MORADORA DO ANDAR QUE NÃO EXISTE




DESCOBERTAS
PASSAGENS E LABIRINTOS ENCANTADOS
Capa ENCANTO
QUANDO OS DESEJOS SÃO REALIZADOS




ENCONTROS
ESTRANHOS INQUILINOS NO ANDAR QUE NÃO EXISTE
O ENCANTO DA LUA NOVA
a nunca imaginada aventura que viveram Turista e seus amigos ao encontrarem o 11º andar, que não existia no prédio, onde morava Annabel, a bela feiticeira, prisioneira de um encanto.
LITERATURA JUVENIL
Recomendado para todas as idades

ISBN: 9788562226038
Formato: 13 X 19 cm
Páginas: 144
Ano: 2009
Projeto gráfico: Alonso Alvarez
Capa: Laminação fosca + UV

:: Selecionado pela FNLIJ para participar do catálogo e da
43rd Bologna Children's Book Fair 2006



UMA AVENTURA ENLUARADA!


UMA GRANDE CIDADE. UM PRÉDIO. UM ANDAR QUE NÃO EXISTE... E UMA BELA E MISTERIOSA INQUILINA


encanto da lua nova é a primeira aventura protagonizada por uma turma de pré-adolescentes - Turista, Band-Aid, Contra, Treze e Ri - e um cachorro - Lupicínio. Eles moram num prédio aparentemente normal, cheio de regras, sem espaço para diversão e lazer, administrado por um síndico insolente e ranzinza.

No entanto, nesse prédio, magicamente, uma infinita e labiríntica biblioteca ocupa todo o 10º andar, onde mora um velho cego, o Sr. Jorges. E, inexplicavelmente, o andar de cima, o 11º, não existe. E não adianta apertar o botão 11 no elevador - ele sempre salta do 10º para o 12º andar. Quer dizer, quase sempre... Até que um dia, por acaso, Turista, boquiaberto, viu o elevador parar no andar que não existia. Correu para contar aos amigos e, assim, todos conheceram Annabel, a bela feiticeira, antiga moradora no andar que não existia no prédio, prisioneira de um encanto.

A amizade com Annabel mudou a rotina de todos eles, que também descobriram outros inquilinos no 11º andar, escritores e poetas como Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa, Emily Dickinson, Arthur Rimbaud, Walt Whitman, encontros inesquecíveis em momentos e cenários nos quais a literatura os imortalizou.

Ao mesmo tempo, o síndico, o sujeito mais chato do prédio, que não sai do pé dos meninos nem das patas do cachorro, começa a sofrer uma série de feitiços que o transformam nas mais inusitadas coisas - castigos desejados ou por pura gozação que se realizam assim que são desejados pelos meninos. E eles abusam. Coitado do síndico!

O encanto da lua nova é uma aventura urbana sobre encantos, desejos, encontros e descobertas. Tudo acontece dentro de um prédio, cercado de grandes avenidas, numa grande cidade. Os meninos e o cachorro vivem intensamente uma história que começa inexplicavelmente e agita o cotidiano do condomínio. No entanto, eles não querem saber de nenhuma explicação, só de se divertir e, ao mesmo tempo, com a ajuda do Sr. Jorges, descobrir o segredo para libertar a bela feiticeira de seu encanto.





OS INQUILINOS DO 11º ANDAR (O ANDAR QUE NÃO EXISTE NO PRÉDIO) DESTA AVENTURA:


 
 
 

Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa,
Emily Dickinson, Arthur Rimbaud,
Walt Whitman e Franz Kafka.
Eu queria morar no prédio deles e ser amigo dessa turma.

ANDRÉ
Leitor de 10 anos
TRECHO DO LIVRO / CAPÍTULO 26




ontra, Band-Aid e Treze tentaram chegar ao 11.º andar, mas sem sucesso. Tentaram pela escada, mas logo se cansaram.
     Band-Aid e Treze foram para os seus apartamentos e Contra aproveitou para subir ao terraço, atrás de Lupicínio.
     Não o encontrou.
     Desceu pela escada, espiando nos corredores, de andar em andar, e não percebeu quando chegou ao 11.º. Reconheceu o corredor. Caminhou, e logo encontrou a porta.
     Ela se abriu, sozinha.
     Lá dentro avistou Lupicínio entrando numa sala. Seguiu-o.
     Entrou numa sala quente, abafada. Tochas acesas iluminavam quadros enormes pendurados nas paredes. Pinturas a óleo mostravam um mesmo tema; em alguns, com muitos detalhes, em outros, apenas sugerindo. Sentiu falta de ar diante de tantas fogueiras pintadas, queimando inúmeras mulheres.
     Parou diante de um quadro que achou ser o mais terrível. Leu a legenda: A noite de Wurtzbourg. Fogueiras ardiam, em todos os cantos, observadas por uma multidão eufórica, onde pessoas sopravam com a boca, abanavam com chapéus, para as chamas subirem mais alto.
     Algo lhe chamou a atenção.
     Olhou mais de perto, e então descobriu Lupicínio, na pintura, no meio daquela multidão que delirava.
     Lupicínio, dentro do quadro, latiu, horrorizado, para Contra que, num instante, foi para lá, para junto do cachorro, naquela noite de Wurtzbourg.
     Caminharam por aquela cidade e, em todas as ruas, praças, esquinas, fogueiras ardiam, consumindo com suas chamas, sem piedade, mulheres que gritavam e choravam desesperadas.
     Um homem apressado, enfiado em muitas roupas, passou por eles. Trombou com Contra e deixou cair um pequeno livro no chão. Contra tentou alcançá-lo, mas o homem desapareceu na multidão.
     Contra pegou o livro e, olhando para aquele lugar enlouquecido, falou para Lupicínio:
     — Precisamos sair daqui... Isso aqui parece o inferno!
     — Au, au! — concordou Lupicínio, assustado.
     Uma mulher aproximou-se deles, envolta por um manto que ocultava seu rosto.
     — Venham comigo — pediu ela.
     E eles foram.
     Seguiram-na pelas ruas da cidade, entre as chamas que projetavam imensas sombras nas paredes das casas. Atravessaram uma pequena ponte e a água do riacho fervia naquela noite em chamas. Afastaram-se da cidade. Seguiram uma trilha até encontrar uma pequena cabana. A mulher pediu que entrassem:
     — Estarão a salvos aqui.
     Acendeu um lampião e descobriu o rosto: era Annabel.
     — Você! — surpreendeu-se Contra.
     — Au, au! — latiu Lupicínio, aliviado.
     Ela sorriu. Tirou o manto, descobrindo seu corpo nu, que transpirava. Passou as mãos nele:
     — Nunca mais consegui cobrir o meu corpo... O calor das fogueiras grudou na minha pele.
     Contra abraçou Lupicínio:
     — Estou com medo... — olhou em volta e estranhou o lugar. — Onde estamos?
     — Au, au — choramingou Lupicínio.
     — Não tenham medo — tranquilizou ela. — Aproxime-se.
     Contra aproximou-se.
     Ela colocou a mão direita sobre os seus olhos.
     — Pensei que estivesse pior — comentou.
     — Eu tenho alguma coisa? — perguntou Contra, assustado.
     — Uma pequenina coisa — explicou ela, acalmando-o. — Que depois pode crescer e lhe fazer muito mal. Algumas pessoas morrem por causa dela.
     — O que é?
     — Não vale a pena saber, tem um nome feio, e daqui a pouco você não a terá mais.
     Annabel levantou-se. Abriu a porta dos fundos da cabana e deu numa pequena floresta. Sobre as árvores podia-se ver o clarão no céu das fogueiras que ardiam na cidade. Ela aproximou-se de uma planta e colheu algumas folhas. Voltou para dentro da cabana, fechou a porta e aproximou-se da lareira. Puxou um pequeno caldeirão com água fervente. Encheu uma caneca e colocou as folhas dentro. Um vapor começou a subir.
     — Aspire — pediu Annabel, entregando a caneca para Contra. — Aspire profundamente.
     Contra aspirou. Não demorou, começou a suar.
     — Agora você está melhor! — falou Annabel, pegando de volta a caneca. Olhou nos olhos dele e sorriu. — Precisei trazê-lo aqui. Lá, onde estamos, nunca encontraria esta erva. Não existe mais, está extinta. Algumas curas se perdem no tempo — colocou a mão, levemente, sobre os olhos de Contra. — Agora você vai dormir um pouco. Você e o Lupicínio...

ILUSTRAÇÃO: Efeitos visuais em gravura antiga sobre a "A noite de Wurtzbourg" |


Narra com fluência, cria caracteres com vida própria e, pela propriedade com que desenvolve a efabulação, consegue manter desperto o interesse do leitor.

JOSÉ PAULOS PAES
Poeta e tradutor
Reprodução



Reprodução O Encanto da Lua Nova é uma operação de sedução. Ironia e magia caminham juntas nesta fábula de transgressão, que me envolveu e me divertiu.

LÊDO IVO
Escritor


Vou aumentar a turma dos que gostaram! O texto é muito fluído e imagino que vai ser um sucesso entre os adolescentes.

ANGELA-LAGO
Escritora e Ilustradora
Reprodução


Reprodução Um juvenil cuja leitura me deu muito prazer

MENALTON BRAFFO
Escritor


UMA FUSÃO DO URBANO
COM O ENCANTAMENTO DE SEMPRE!


istura de lindura deslizante, de acontecências inesperadas, de sustos e nojos, de suspiros e palpitações aceleradas. De descobertas desimportantes, furadas, estalantes, pra ir juntando as peças do quebra-cabeça misterioso e navegar pela plena poesia.

Uma turma estranha, moradora num prédio sem 11.º andar, decide decifrar o que lá se escondia. Bate-papos, percepção da sexualidade explodente, cachorro poliglota, exageros nas invenções, encontros com mulheres-bruxas e mulheres-fadas, arrepios, transformações mágicas em personagens ou adereços de alguns livros, troca de opiniões e de sacações, elevadores quebrados, homenagens. Uma fusão do urbano de agora com o encantamento de sempre.

Uma história sobre apetites. De descobrir, de comer, engolir, expelir, de devorar... De responder a cada curiosidade, se dar mal, se enfiar de cabeça na junção das emoções das histórias vividas e nas lidas.

Uma história sobre cheiros, cores, procura de palavras, temores, querências, misturanças... De labirintos percorridos procurando proximidade com escritores – deuses, de bibliotecas mágicas e infinitas, com respostas para cada pergunta em algum dos livros que guardam para serem lidos ou relidos.

Uma história dum estreante danado de talentoso, que cria diálogos ágeis, que tem humor, que sabe de livros e poesia e demonstra isso sem cara de aula chata, que não foge de palavras cabeludas e precisantes naquela conversa, que fisga o leitor, o deixa fissurado e sem sossego até chegar na última página... mas provocando para recomeçar de outro jeito.

Uma história muito da bem armada, sem preconceitos, e um autor deliciante!! Uma estreia bem mexetiva!!!

FANNY ABRAMOVICH
Escritora e pedagoga


Repordução

UMA HISTÓRIA DUM ESTREANTE DANADO DE TALENTOSO, QUE CRIA DIÁLOGOS ÁGEIS, QUE TEM HUMOR


Reprodução

FAZ SEUS LEITORES SE AVENTURAREM POR UM MUNDO CHEIO DE CRIATIVIDADE E OUSADIA
NÃO DEIXAR DE LADO A FANTASIA


livro de Alonso Alvarez, O encanto da lua nova, faz seus leitores se aventurarem por um mundo cheio de criatividade e ousadia. Conta a história de um grupo de meninos, moradores de um prédio em uma grande cidade, que vivem situações mágicas e curiosas graças a intervenção de uma feiticeira, Annabel, que mora no 11º andar do condomínio, o qual simplesmente não existe para os demais moradores.

Um dos personagens da história, o Sr. Jorges, vive todas as aventuras com os meninos e os ajuda a conhecer homens e mulheres importantes para a nossa cultura através dos livros de sua imensa biblioteca; entre esses ilustres estão Fernando Pessoa, Rimbaud e Emily Dickinson.

O escritor de O encanto da lua nova com certeza é um grande conhecedor da cultura universal e aproxima seus leitores de intelectuais que passaram pelo mundo deixando uma grande contribuição. Há referências a textos de Pessoa, Edgard Allan Poe e Santo Agostinho, o que incita certa curiosidade nos jovens que leem o livro.

A história é interessante e engraçada e, por isso mesmo, fácil de agradar a todos que decidirem saboreá-la. Além disso, Alonso Alvarez prova que é possível não deixar de lado a fantasia ao elaborar histórias que se passam em grandes centros urbanos, ambiente que se aproxima do cotidiano de seus leitores.

NATHALIA COSTA ESTEVES
Professora




Do estudo NARRATIVA INFANTO-JUVENIL BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: MÚLTIPLAS FACES DO MERCADO EDITORIAL
por Nathalia Costa Esteves e Alice Áurea Penteado Martha
Apresentado na 60ª Reunião Anual da SBPC

| Clique para ver o estudo completo |


ABRIR BRECHAS NA REALIDADE COTIDIANA


e você nunca fez nenhuma brincadeira mais picante com alguém, se nunca foi um pouco além daquele limite que os mais velhos impõem, se nunca riu do ridículo dos outros e de seus próprios atos ridículos, se não teve momentos de solidão e nem foi atormentado pela vontade de ser diferente, não leia este livro.

Ele foi escrito para pessoas que conseguem se divertir mesmo quando o mundo em volta é a maior chatice.

E me diga: existe lugar mais chato do que um edifício cheio de proibições em uma grande cidade em que as pessoas não podem ter liberdade?

Pois bem, este livro se passa em um edifício assim. Ou melhor: que era assim, pois um grupo de pré-adolescentes muda totalmente a forma de viver e de conviver.

Eles não são seres especiais, mas jovens comuns que encontramos todos os dias, com os problemas típicos da idade mas também com grande gulodice pela vida. Com muita curiosidade. É a curiosidade que faz com que não aceitem as coisas como elas são.

Neste mundo excessivamente realista que é o edifício, Alonso Alvarez cria um lugar utópico. Os personagens não precisam ir para o campo, para castelos, selvas ou outras cidades. Rompem com a monotonia da vida ao descobrirem um mistério.

O porquê do prédio não ter um dos andares – o 11.º.

Todos aceitam isso. Ninguém se incomoda com o fato de o elevador saltar do décimo para o décimo segundo andar.

Mas os jovens acabam abrindo uma passagem, podendo assim freqüentar este espaço mágico e participar de experiências que serão definitivas em suas vidas: o contato com o maravilhoso e com perigosos textos. O mundo da fantasia e o da realidade se misturam, permitindo que eles se encontrem a si mesmos. E tudo isso é narrado em episódios muito engraçados.

E esta é a grande qualidade do livro: o seu humor adolescente, escancarado, que não tem limites. Os inimigos dos jovens são os que levam a vida de forma rigorosa, definindo quais são os comportamentos corretos, julgando todo mundo. O vilão, como em todo prédio, é o síndico, sobre quem recaem as brincadeiras dos meninos, que riem de tudo, principalmente de suas próprias trapalhadas, por isso cada um tem um apelido original, arranjado pelos demais. Alonso cria os personagens de forma tão cativante que nos tornamos parte da turma, ficamos amigos de todos e queremos, com eles, ver o que se passa neste andar inexistente.

Ler este livro é participar da mais genial das voltas ao mundo, esta que se faz mesmo em um quarto fechado, quando aprendemos a abrir brechas na realidade cotidiana.

MIGUEL SANCHES NETO
Escritor
Reprodução

ELES NÃO SÃO SERES ESPECIAIS, MAS JOVENS COMUNS QUE ENCONTRAMOS TODOS OS DIAS, COM OS PROBLEMAS TÍPICOS DA IDADE MAS TAMBÉM COM GRANDE GULODICE PELA VIDA


Reprodução Na última quarta levei seu livro para uma sala de sétima série... Segurei a turma, trinta alunos "agitados", por mais de quarenta minutos de leitura... Foi o tempo que precisei ficar com eles... Pediram para voltar! Com o livro, claro!... VALEU!!... E parabéns novamente!

SUSANE DE GODOI
Professora


MÁGICAS AVENTURAS ADOLESCENTES


quando eu vi o livro com enredo todo adolescente, era tão encantado e tão leve, tão simples e mágico, que sim, era compreensível para os pequenos. Não só compreensivel, é a medida exata do desenvolvimento, sem meias palavras, mas com toda a sensibilidade do mundo.

KAROLINE NOGUEIRA
Leitora e mãe
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Quando Alonso Alvarez me enviou seu "O Encanto da Lua Nova", fiquei eufórica, por motivos óbvios: sou uma desconhecida e este blog é ainda um bebê. Logo senti-me privilegiada, por ter a oportunidade de ler seu livro... Seu emocionante livro.

Acho que sempre que ele presenteia alguém com seu livro, busca uma opinião, e decidi dar a minha publicamente. Não é uma opinião técnica, é uma opinião pessoal, emocional, afinal, cá neste blog os escritos são todos emocionais.

O livro fala das mágicas aventuras adolescentes, do inconformismo com o comum e da aceitação de um mundo diferente.

A história se passa em um prédio que não tem o 11º andar, onde um grupo de jovens vive as turras com o sindico, e assim que encontram a feiticeira Annabel, onde pensava- se nada existir, descobrem um mundo de sonhos e sensações, tudo naturalmente, como deve ser.

O autor, Alonso Alvarez, não se preocupou em mascarar nenhuma expressão, mas se encarregou de trazer poesia, trechos de grandes obras, e grandes escritores para essa história, tão cheia de mistério e da certeza de que eles existem por um motivo muito especial.

Entre um velho cego colecionador de livros e histórias e de um cachorro poliglota o "Encanto da Lua Nova" tem a vontade de continuar descobrindo a vida...
E existe melhor maneira do que através dos livros?

Desde as primeiras páginas, meus filhos de 3 e 4 anos acompanharam a leitura. Os apelidos, que no inicio pareciam nomes próprios chamaram a atenção do Neco, e como não poderia deixar de ser, vieram as perguntas:

- Mamãe! por que Turista? Contra o quê? Treze? é gente ou número? Band-Aid? Ri? iiihhhh, ele deve viver rindo, igual você mãe!

- Ha, ha, ha mãe! Lupioquê?

- Eca! Beijo é? - Eu nunca vou beijar na boca!

E quando eu vi o livro com enredo todo adolescente, era tão encantado e tão leve, tão simples e mágico, que sim, era compreensível para os pequenos. Não só compreensivel, é a medida exata do desenvolvimento, sem meias palavras, mas com toda a sensibilidade do mundo.

Foram muitas noites, é verdade, afinal, foi uma história contada em partes, explicada em detalhes, até que depois da ultima frase:

"Na imensa noite sobre a cidade, uma nuvem descobriu uma estrela."

Veio a pergunta:

- Mãe, eles continuaram sendo amigos? Se a Annabel, virou estrela, foi pro céu, o encanto acabou?

- "Não filho, o encanto nunca acaba, tudo se transforma, nós é que nos esquecemos como viver pode ser maravilhoso!" Depois que disse isso, fiquei pensando se aquela conversa não era demais pro meu pedacinho de gente... quando ele disse:

- Amanhã, quando eu abrir a janela vai ser dia lindo!

Eles não haviam dormido ainda, e eu levantei pra apagar a luz quando a Nanda, como sempre, perguntou:

- Mãe, Onde você vai?

- Em lugar nenhum, vou apenas apagar a luz.

- Posso ir junto?

- Onde filha?

- Em lugar nenhum! Junto com você!

- Pode, pode sim filha! Quem sabe não encontramos uma feiticeira por lá!

Luas e Encantos... Tempo e Poesia... Obrigada Alonso por tê-lo escrito!

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O AUTOR NÃO SE PREOCUPOU EM MASCARAR NENHUMA EXPRESSÃO




TUDO PARECE ABSOLUTAMENTE POSSÍVEL. SABE QUE DÁ VONTADE DE SER UM DELES?
TUDO AQUILO PODIA SER. LENDO SEU LIVRO, ACHO ATÉ QUE FOI.


omecei a ler como quem vai apenas ler e, em alguns momentos, me vinham opiniões que logo deixavam de fazer sentido.

Desisti das opiniões e fui sentindo. Arrependi-me por não ter sentido antes, mas não queria voltar à leitura, queria logo saber o que viria e fui lendo num tapa."

TEREZA RANDO

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Comecei a ler como quem vai apenas ler e, em alguns momentos, me vinham opiniões que logo deixavam de fazer sentido.

Desisti das opiniões e fui sentindo. Arrependi-me por não ter sentido antes, mas não queria voltar à leitura, queria logo saber o que viria e fui lendo num tapa. Sorri muitas vezes, de sorrisos vários e o tempo todo eu sentia falta. Falta de alguém pra ler junto, alguém especial. Pensei numa pessoa especial e comecei uma música, que tem uma pinta de música eletrônica (irc!) e perigas nunca virar nada. Se virar mesmo música, te mostro. Fiquei muito mexida, muito emocionada quando Treze se virou todo em rosas vermelhas. Todo o tempo tudo era poesia, mas, nesse trecho, a carga afetiva foi tanta...

Não é mesmo infantil o seu livro. Não subestima a adolescência e nem faz do contato com a literatura algo enfadonho, com viés didático.

Muito doce, cheio de sentidos, pleno de uma fantasia que não corrompe a natureza dos personagens.

Tudo aquilo podia ser. Lendo seu livro, acho até que foi.

Vendo que estava terminando, eu ia ficando meio só, mas inteira doce.

Daí entendi umas coisas e fui beijar a Má.

Você escreve bem pacas e seu texto me tocou.



SEGUNDO E-MAIL | 2006

Alonso...

Encantado é vc!

Ontem o primeiro haikai que apareceu pra Má, na Caixa de Haikais, foi seu.

O rosto dela ficou iluminado e ela achou que devíamos te mandar e-mail contando. Antes de ler esse seu email, eu preparava umas fotos pra te mostrar. Não tive tempo durante a semana porque tentávamos comprar uma casa. Fotos prontas, coloco a Má pra dormir, abro a caixa postal pra te mandar notícias e vc já me adivinhava...

Eu nem acho que uma imagem valha mais que mil palavras, como dizem, mas queria que vc nos visse. São fotos da gente lendo juntas o Encanto.

Avançamos sobre o livro com avidez, no final de semana passado, depois nos arrependemos e decidimos voltar atrás. A Má, hoje ao acordar, me olhou bem séria e disse : "Eu não quero terminar de ler esse livro rápido como fiz com Judy Moody.", e me deu explicação que outro dia ela te conta. Combinamos lê-lo juntas, saboreando as referências que vc suavemente espalha pelo livro. Legal isso, vc não impôs as referências com arrogância, deixou-as por lá, assim, de um jeito leve, pra quem quiser.

A Marina fala muito dos personagens. Se comove, emociona. Comentou sensibilizada a origem do Ri. Me lembro de ter sentido, da outra vez que li e agora tb, essa sensação de estar próxima dos meninos, de que, apesar de todo encanto ocasionando coisas improváveis, tudo parece absolutamente possível. Sabe que dá vontade de ser um deles? É envolvente!

Fiquei tentando entender como funcionavam as coisas na sua cabeça, tantos personagens e todos eles com seus universos bem definidos e detalhados. Vc não fica nem um pouco admirado, não?

Vamos voltar e retomar a leitura à partir da cena em que Treze se torna rosa. É o trecho do livro que eu jamais esqueci. Intenso, poético e tão singelo!

Sei lá... milhares de coisas eu vou achando do livro. Mais sentindo que achando. Se não te aborrecer, vou dando conta aos poucos. Sinto como se me lançasse ao livro a cada vez que o abro.

Ah! Não sei se te contei como foi especial abrir o livro com a Má. Acho que é essa atmosfera que a gente quer prolongar. Cada página é um acontecimento. Meu, dela e pra sempre seu.

Beijo


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GOSTOSO DE LER!


s capítulos curtos. Acho isso incrível, primeiro porque me prendeu totalmente. Só mais um, é curto, dá tempo. E acabei terminando o livro em uma tarde. A rapidez é coisa da minha geração. Como o livro é infanto-juvenil, acho que acertou em cheio.

Depois vem a linguagem. Gostosa de ler. De uma poesia ímpar.

E tem o lance das referências aos grandes nomes da literatura. Dos que eu não conhecia, procurei conhecer. Hidratou a minha cultura.

Como você pode perceber, o saldo só foi positivo depois de o ler.

Agora, vou te contar. Você não perguntou, mas vou me atrever. Band-Aid foi o pior apelido que eu já conheci. Não gosto de anglicanismos. Embora não tenha comprometido o livro, eu não gostava de ler essa palavra. Esse apelido. Eu ia odiar ser conhecida por "Band-Aid". Hahaha

CAMILA DE SOUZA
Estudante de Letras
Reprodução

E TEM O LANCE DAS REFERÊNCIAS AOS GRANDES NOMES DA LITERATURA. DOS QUE EU NÃO CONHECIA, PROCUREI CONHECER. HIDRATOU A MINHA CULTURA


Reprodução AMEI o livro! É um livro poético, mágico, divertido e surpreendente.

CHRISTIANE ANGELOTTI
Escritora e Editora


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Banho de Marina
TRECHO DO LIVRO / CAPÍTULO 24




arina apertou o 11.
Parou no andar. Saiu do elevador e seguiu até a porta. Estava aberta. Annabel a esperava.
     — Entre! — convidou Annabel, estendendo-lhe as mãos.
     Alcançaram uma sala. Perto da janela encontraram uma bacia e uma jarra com água. No parapeito da janela, rosas vermelhas se agitavam com a brisa, derramando pétalas no chão.
     Lá fora, a noite surgia, silenciosa.
     Annabel despiu Marina. Colocou-a dentro da bacia e começou a banhá-la. Jogou algumas pétalas na água. Comentou:
     — O seu corpo é bonito!
     A brisa invadia a sala, recolhendo o perfume das rosas, perfumando o banho.
     — Estou sangrando — falou Marina, colocando as mãos entre as pernas.
     — Assim, como uma rosa! Você estava em flor, agora derrama pétalas! — falou Annabel, enquanto jogava água em seu corpo.
     Olhou para a noite e encontrou a lua:
     — Será assim, por muito tempo... Como as fases da lua...
     A água descia pelo corpo de Marina, escorria pelos pequeninos seios, pela barriga, passava entre as pernas, se tingia de vermelho e descia, até encontrar a água na bacia e se misturar com as pétalas vermelhas.
     — Como uma rosa! — continuou Annabel, recolhendo com as mãos algumas pétalas da água. — Um dia alguém colherá a sua flor. Você irá oferecê-la para alguém, exalando o seu perfume... Dentro de você, depois de colher a sua flor, ele deixará uma semente. Dessa semente surgirá uma vida. Não é bonito?! A vida é uma flor que vive muitas primaveras...



ILUSTRAÇÃO: Efeitos visuais sobre a pintura "Woman in the bathtub", de Edgar Degas |
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