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NA SALA DE AULA  | APOIO PEDAGÓGICO



SEM CARA DE AULA!


     Um livro surge de outros livros, já dizia Borges. Então, dentro de um único livro poderemos encontrar muitas outras histórias além daquela do título.
     Os meus livros são assim!
     No caso dos juvenis, levam o leitor a conhecer personagens e cenários literários e científicos, sem cara de aula e intenção didática, pois esses personagens fazem parte da aventura que além de inventada, lúdica, pode aproximar o leitor de algumas áreas legais do conhecimento. E assim o leitor, ou o adulto e professor que estiver lendo o livro, poderá, se quiser, descobrir mais sobre a vida e a obra desses personagens que aparecem na história.
     Quanto aos infantis, as histórias podem virar brincadeiras em sala de aula ou em casa. Um jeito lúdico de conhecer o alfabeto, de encontrar e brincar com palavras, de viajar mundo afora, de observar as coisas ao redor.
     Aproveite as ideias abaixo e se encontrar ou tiver outras, me conte, que eu divulgo aqui.









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A PAIXÃO DE A E Z
Uma história de amor no alfabeto



Infantil
Para crianças na pré-alfabetização

BRINCAR COM LETRAS E DESCOBRIR PALAVRAS!

Uma história de amor no alfabeto, que brinca com as letras do alfabeto, descobrindo palavras onde as letras A e Z possam se encontrar para namorar, como Izabel, amizade...

Depois da leitura da história, as crianças ficam com vontade de encontrar outras palavras com A e Z, e até inventam algumas.

A brincadeira ficará melhor se for montado um jogo com as letras, em cartolina (como na foto abaixo).







Quem está aprendendo a ler vai adorar "A Paixão de A e Z". O livro ajuda a entender como as palavras se formam pela história de amor entre as duas letras." (Folhinha/Folha de S.Paulo)









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ERA UMA VEZ DUAS LINHAS



Infantil
Para crianças a partir de 5 anos

BRINCAR COM LINHAS!

Uma história de duas linhas amigas, que saem para passear mundo afora, e na cidade grande se perdem. Mas se encontram e ficam muito felizes.

Depois da leitura da história, basta um giz e um lugar com paredes lisas e um chão limpo para brincar com as linhas e riscar à vontade.

Pode também brincar com um lápis e folhas de papel, onde cada criança pode fazer um desenho com as duas linhas, que depois, emendando um papel no outro, juntar todas as linhas num passeio divertido.

| VEJA AQUI COMO ISSO FOI FEITO NO LIVRO |

Com um rolo de barbante a brincadeira pode ocupar todo o chão da sala, levando as linhas a dar muitas voltas e fazer muitos desenhos.

Brinque com as linhas para fazer letras!

As linhas estão em todos os lugares, é só observar com atenção os prédios no horizonte, os carros na rua, etc.


O texto de Alonso Alvarez reina nas páginas predominantemente amarelas, coloridas pelo ilustrador Marcelo Cipis, e não tem nada de complicado: logo as crianças entendem que em dois tudo fica melhor, até mesmo uma simples história." (Mario Bresighello/Guia de Livros da FOLHA)






ESTRELAS MADURAS



Infantil
Para crianças a partir de 5 anos

A NOITE NA GRANDE CIDADE!

Estrelas Maduras conta uma história que acontece todas as noites na grande cidade enquanto todos dormem, mergulhados em seus sonhos; mas também pode ser a própria cidade sonhando uma história que ninguém vê, mas muitos sonham – e agora você vai descobrir.

A história é uma explicação lúdica sobre o amanhecer

O que acontece à noite quando todos dormem? Nessa história, um estranho homenzinho surge nas madrugadas silenciosas para recolher as estrelas que caem da noite. O que ele faz com as estrelas? Ao mesmo tempo, a história revela os bichos notívagos e alguns lugares da cidade.

É possível, se desprender todas as páginas, cortando-as do livro e depois juntando-as no chão, ter uma grande ilustração da cidade.










DIA NOITE
HAIKAIS





Infantil
Para crianças a partir de 5 anos

BRINCAR COM POESIA!

24 HAIKAIS PARA CRIANÇAS! Um livro com duas capas, que gira, como o dia e a noite, com 12 haikais para cada período.

O haikai é um pequeno poema composto de três versos curtos.

Tem algumas regras simples:

1. O tema deve ser a natureza.
2. E os versos seguem algo como (não necessariamente nessa ordem):

o 1º verso fala do permanente, o que sempre se vê na natureza, por exemplo: a lua de outono, uma folha, o vento;
o 2º verso é uma mudança que ocorre no permanente, e o poeta observou;
o 3º verso é o resutlado dessa mudança no permanente; algo que pode surpreender, nunca explicar.

O haikai é um instante capturado por três versos. Uma fotografia com poucas palavras.

No livro tem 12 haikais sobre o dia e 12 sobre a noite.

SUGESTÃO: Concurso de haikais na sala de aula com temas sugeridos, como TARDE DE SOL, MANHÃ DE CHUVA, NOITE DE INVERNO, FÉRIAS DE VERÃO, JARDIM DO PRÉDIO, ÁRVORE NO PÁTIO, VENTO NA RUA, etc.

Existe um Concurso de Haikai Infantojuvenil organizado anualmente pelo Grêmio Haicai Ipê. No site tem muita informação sobre o haikai e sua prática e história no Brasil.






Elevador

 
 
 

OS INQUINILOS DO ANDAR QUE NÃO EXISTE

Platão, Pitágoras,
Tales de Mileto, Isaac Newton,
Ptolomeu e Galileu.
AS HORAS CLARAS



Juvenil
Para leitores de todas as idades

SE DIVERTIR CONHECENDO PERSONAGENS E CENÁRIOS CIENTÍFICOSS!

Uma história sobre sombras. NUma manhã de sol, no caminho para escola, cinco meninos descobrem que perderam suas sombras. A partir daí envolvem-se em várias situações atrás de suas amigas escuras ou de alguma explicação.
E assim, novamente, encontram o caminho para o andar que não existe no prédio, o 11º. Lá encontram novos inquilinos, desta vez, astrônomos e cientistas.
Enquanto isso, se todos eles se apaixonam pela nova moradora, Clara, que também estudará na mesma escola que eles.
São cerca de três dias e três noites de intensa aventura no prédio e em seu entorno, quando também se aproximam de um casal de velhos húngaros que mora no último casarão do bairro.
Nesta nova aventura, o leitor, de maneira lúdica e humorada, conhecerá alguns dos mais importantes cientistas e astrônomos e suas descobertas que revolucionaram as ciências e o modo de ver o mundo, em cenas que revelam as contribuições desses gênios à humanidade e a importância da sombra nas grandes descobertas das ciências e das artes.


| CLIQUE AQUI E LEIA O CAPÍTULO COM ISAAC NEWTON E SUA MAÇA |




Capítulo 41

     Eles ajudaram o cabeludo a enxugar e arrumar a sua mesa. Ele se mostrava cuidadoso, recolhendo cada resto dos papéis queimados, tentando juntar partes ou reescrever o que encontrava de trechos de textos. Quando se deu conta, pegou Turista mordendo uma maçã.
     – Quem é você? Larga já a minha maçã! – gritou o homem.
     Turista, imediatamente, largou a maçã na mão do homem e segurou o pedaço que tinha mordido na boca já apavorado, achando que tinha mordido uma maçã envenenada.
     Pensou em cuspir o pedaço.
     – Onde você pegou essa maçã, Turista? – quis saber Band-Aid, envergonhado com a gafe do amigo.
     – Na caixa! Tava com fome!
     – Mas você é folgado demais! – criticou Band-Aid.
     O homem cabeludo estava inconsolável e andava de um lado para o outro, lamentando, olhando para a maçã mordida:
     – Numa mesma tarde perco os meus estudos de vinte anos e a minha maçã de estimação! Que dia!
     – Maçã de estimação?! – não entendeu Turista, girando o dedo indicador perto da cabeça, dando a entender para os amigos que o homem era maluco. – Quem é que tem uma maçã de estimação?
     – Se for a maçã que caiu da árvore e inspirou Isaac Newton a fazer a maior descoberta da ciência, claro que seria a mais bela e maravilhosa maçã de estimação! – explicou Clara, eufórica, convencida de que estava no laboratório do grande cientista, matemático e físico inglês que conseguiu, por acaso, explicar o movimento dos astros no firmamento.
     Lupicínio e Diamond se estranharam e começaram a se atracar. O pequenino cachorro, acuado num canto, tratou de sair correndo quando viu uma oportunidade e disparou corredor afora. Lupicínio foi atrás. E atrás de Lupicínio foram Clara e os meninos.
     O homem cabeludo não chegou a sair, mas gritava pelo seu cachorro:
     – Diamond, Diamond! Volte já!



Ilustração do laboratório de Isaac Newtn (Reprodução)


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É fantástico como o Alonso Alvarez faz com que o leitor viva intensamente uma aventura urbana, divertida, antenada com o cotidiano de agora e se conectando com a sabedoria dos antigos." (Fanny Abramovich/Escritora)




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OS INQUINILOS DO ANDAR QUE NÃO EXISTE

Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa,
Emily Dickinson, Arthur Rimbaud,
Walt Whitman e Franz Kafka.
O ENCANTO DA LUA NOVA



Juvenil
Para leitores de todas as idades

SE DIVERTIR CONHECENDO PERSONAGENS E CENÁRIOS LITERÁRIOS!

História de uma feiticeira, Annabel, que mora num andar que não exite no prédio, o 11º. Mas uma turma de meninos e um cachorro descobrem como entrar no andar e assim ficam amigos da feiticeira, prisioneira de um encanto.

Essa amizade muda a rotina de todos no prédio e faz o síndico, o chato do lugar e inimigo dos meninos e do cachorro, sofrer todo tipo de castigo com a ajuda dos feitições de Annabel.

Mas outros inquilinos habitam o andar que não existe e, nessa aventura, o leitor conhecerá personagens e cenários literários, sem qualquer viés didático.

Desta forma, o leitor poderá descobrir alguns escritores clássicos a partir das cenas em que protagonizam, ligadas às suas obras mais conhecidas.

Uma maneira lúdica de apresentar alguns dos grandes nomes da literatura universal e despertar o interesse do leitor em conhecê-los mais de perto, seja durante a leitura, ou mesmo em uma atividade em sala.

Afinal, os clássicos da literatura acompanharão sempre aqueles que estudam ou gostam de ler.


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Capítulo 32

     O corredor escurecia. Apenas o som do vento parecia cada vez mais claro. Turista foi ficando assustado, caminhando cada vez mais devagar, cauteloso.
     Deu numa porta fechada.
     Naquela escuridão, na fresta junto ao chão, a porta deixava escapar uma fraca luz. “Tem alguém lá dentro”, pensou Turista, e pensou baixo porque o silêncio era muito grande.
     Tomou coragem e bateu na porta.
     Não demorou, escutou uma voz lá dentro:
     — “Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
     Vagos curiosos tomos de ciência ancestrais,
     E já quase adormecia, ouvi o que parecia
     O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
     ‘Uma visita’, eu me disse, ‘está batendo a meus umbrais’.
     É só isto, e nada mais.”
     Turista desencostou o ouvido da porta, assustado. Esperou um pouco e bateu novamente. A voz, lá dentro, continuou, grave e melancólica:
     — “Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
     E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
     Como eu queria a madrugada, toda a noite aos livros dada
     P’ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais —
     Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
     Mas sem nome aqui jamais!”
     Turista insistiu. Bateu mais uma vez, e novamente a voz continuou, lá dentro:
     — “Como, a tremer de frio e frouxo, cada reposteiro roxo
     Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
     Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo:
     ‘É uma visita pedindo entrada em meus umbrais’;
     Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
     É só isto, e nada mais.”
     Turista, irritado, bateu outra vez, mais forte. A voz foi se aproximando da porta:
     — “E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
     ‘Senhor’ eu disse, ‘ou senhora’, decerto me desculpais;
     Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
     Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
     Que mal ouvi... E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.”
     A porta se abriu. Turista recuou, assustado, escondendo-se na escuridão do corredor.
     Um homem, de bigode, olhou, olhou, e não percebeu Turista, oculto na treva, e suspirou:
     — “Noite, noite e nada mais.”¹
     Ia fechar a porta, quando Turista avançou, saindo da escuridão.
     — Ah, é você! — perguntou o homem, surpreso. — Mas quem é você?



(1) Trecho do poema O CORVO, de Edgar Alan Poe / Tradução de Fernando Pessoa
Ilustração de Gustave Doré para edição de 1884


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Narra com fluência, cria caracteres com vida própria e, pela propriedade com que desenvolve a efabulação, consegue manter desperto o interesse do leitor." (José Paulos Paes/Escritor)



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