ALONSO ALVAREZ | LIVROS
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MISTÉRIO
QUANDO AS SOMBRAS DESAPARECEM




AVENTURA
O ELEVADOR PARA NO 11º ANDAR QUE NÃO EXISTE
Capa PAIXÃO
QUANDO CLARA APARECE NO ELEVADOR




ENCONTROS
ESTRANHOS INQUILINOS NO ANDAR QUE NÃO EXISTE
AS HORAS CLARAS
Uma aventura com a maior sombra de dúvida!
a extraordinária e inexplicável aventura que viveram Turista e seus amigos ao perderem suas sombras, na mesma manhã de sol em que Clara, a nova moradora, apareceu na vida deles e encontrou o 11.º andar, que não existia no prédio.
LITERATURA JUVENIL
Recomendado para todas as idades

Ilustração da capa: MARCELO CIPIS
ISBN: 9788562226168
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 224
Ano: 2012
Projeto gráfico: Alonso Alvarez
Capa: Laminação fosca + UV

:: Selecionado no PROAC - 2011 / SP
Categoria "Publicação de Livros"



Ilustração


UMA HISTÓRIA SOBRE CLAROS E ESCUROS, ATRAÇÕES E GRAVIDADES, ENCONTROS E ACASOS, PAIXÕES E POESIA, DÚVIDAS E DESCOBERTAS, E UMA GRANDE TENTAÇÃO: "A DOENÇA DA CURIOSIDADE"


uma manhã de sol, no caminho para a escola, cinco meninos descobrem que suas sombras desapareceram. É também o primeiro dia de aula de Clara, a nova moradora do prédio onde moram os meninos, que, além de cair na mesma sala que eles, atraiu os olhares de cada um na sua primeira aparição ao sair do elevador.

Os meninos, amigos inseparáveis, nessa manhã inusitada, se veem inesperadamente perseguidos pelo dono do único casarão do bairro, o Sr. Arandy, que surge de repente no jardim, depois de um deles repetir a mesma travessura de sempre.

Eles, um cão e um velho cego, dono de uma biblioteca infinita e labiríntica, moram num prédio que não tem o 11.º andar.

Nesse andar que não existe – no livro anterior, O encanto da Lua Nova, hospedaram-se nele seres imaginários como Annabel, a feiticeira prisioneira de um encanto, e personagens literários como Poe, Rimbaud, Fernando Pessoa e Emily Dickinson –, agora habitam novos inquilinos, astrônomos e cientistas, como Galileu, Ptolomeu, Newton, Tales, entre outros.

Com o sumiço de suas sombras, os meninos fazem de tudo para reencontrá-las e, ao mesmo tempo, quando se descobrem transparentes ao sol e a qualquer outra luz, eles buscam alguma explicação e tentam desvendar o mistério.

As horas claras é uma aventura com a maior sombra de dúvida. Mas as sombras, em vez de esconder, podem revelar muitas coisas. Uma história sobre claros e escuros, atrações e gravidades, encontros e acasos, paixões e poesia, dúvidas e descobertas, e uma grande tentação: “a doença da curiosidade”.


Elevador

OS INQUILINOS DO 11º ANDAR (O ANDAR QUE NÃO EXISTE NO PRÉDIO) DESTA AVENTURA:


 
 
 

Platão, Pitágoras,
Tales de Mileto, Isaac Newton,
Ptolomeu e Galileu.
Sombra
TRECHO DO LIVRO / CAPÍTULO 18




ossas sombras! O que aconteceu com elas? – assustou-se Ri.
Lupicínio levantou-se e aproximou-se deles, farejando no chão.
     – Olhem! O Lupicínio continua com a sua sombra...
     – Au, au! – latiu Lupicínio, também assustado, mas ao mesmo tempo aliviado por ainda ter a sua sombra ao seu lado, e abanou o rabo para vê-la fazer o mesmo; e ela fez.
     – Isso é loucura! Como pode acontecer uma coisa assim? – comentou Contra.
     Voltaram a encarar o Sol e desceram com o olhar para observar as pessoas que passavam. E todas as pessoas que passavam estavam acompanhadas de suas respectivas e inseparáveis sombras. E olharam tanto, e observaram com tanta atenção, que até descobriram coisas interessantes sobre as sombras.
     Que tem sombra mais magra que o dono. Outras, mais gordas, mais altas, ou mais baixas.
Tem sombra que passa sonolenta, pois deve ser daquelas que não gostam de acordar cedo, e preferem sombra e água fresca.
     Que tem sombra que vive à sombra do dono, grudadinha.
     Outras sombras passam mal-humoradas e devem ser daquelas que não gostam de trabalhar ou estão desempregadas.
     Que tem sombra mais apressada que o dono, ao passo que tem outras que são mais lerdas e parece que estão sendo arrastadas.
     Tem sombras que não aguentam o peso da bolsa de suas donas e andam trôpegas. Tem outras que não se ajeitam nos saltos altos dos sapatos e passam tropeçando.
     E tem aquelas que tossem o tempo todo enquanto os seus donos fumam.
     – Quem sabe as nossas sombras sejam distraídas – comentou Turista, depois de observar o comportamento das sombras das pessoas que passavam na rua ou entravam e saíam dos lugares."
DIÁLOGOS MOLECAIS!


amarelo intenso da capa, o título do livro anunciando horas claras e os desenhos do Marcelo Cipis espalhando sombras negras e divertidas me fisgaram de cara. Impossível botar o livro numa pilha, esperando sua hora, sua vez... Pelo menos, dar uma espiadinha...

Espiadela? Folheada dinâmica??? Só sosseguei quando cheguei na última página. Leitura direta. Duma assentada só. Desfolegada. Grudada nas acontecências. Fissurada. Fascinada. Aturdida com mistérios, sumiços, aparecimentos, explicações descobertantes, disponibilidades procurantes!!! Perguntas, perguntas...

Deliciada com as reações dos personagens. Inesperadas, surpreendentes, covardes, bobocas... humanas e caninas. Mostradas com muito humor, com poetura, através de diálogos molecais, do mais refinado repertório lítero-filosófico da humanidade (sem pedantismo chatoso e afastativo).

É fantástico como o Alonso Alvarez faz com que o leitor viva intensamente uma aventura urbana, divertida, antenada com o cotidiano de agora e se conectando com a sabedoria dos antigos, se nutrindo em todas as fontes, mesclando o mágico e o poético e, assim, vivenciando a literatura fantástica!"

FANNY ABRAMOVICH
Escritora e pedagoga


Repordução

FAZ COM QUE O LEITOR VIVA INTENSAMENTE UMA AVENTURA URBANA, DIVERTIDA, ANTENADA COM O COTIDIANO DE AGORA E SE CONECTANDO COM A SABEDORIA DOS ANTIGOS, SE NUTRINDO EM TODAS AS FONTES, MESCLANDO O MÁGICO E O POÉTICO E, ASSIM, VIVENCIANDO A LITERATURA FANTÁSTICA!


ORIGINALIDADE


ocê, como autor, conquistou um domínio de linguagem singular e que, até por isso, pode se dar ao luxo, agora, de buscar a originalidade, apesar da exiguidade de temas com que a literatura e as artes trabalham. E originalidade é algo que anda em falta no mercado."

LUIZ GALDINO
Escritor
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CONQUISTOU UM DOMÍNIO DE LINGUAGEM SINGULAR


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EU JÁ ESTAVA COM SAUDADES DESSA TURMA
cabei de ler o "Elefante Entalado" (no ap do 13) e "As Horas Claras". Que dom que você tem para nos transportar para dentro da história. Eu já estava com saudades dessa turma desde "O Encanto da Lua Nova". Adorei revê-los.

Alice Ruiz
poeta




UM LIVRO SEM CONTRAINDICAÇÃO DE IDADE


epois da divertida história de O encanto da lua nova, a lua aparece cheia para essa turminha que adora se meter em confusão.

Se você leu o livro ou a resenha que eu postei aqui, você percebeu que Alonso Alvarez não economizou imaginação e cultura em seu livro já citado, O encanto da lua nova.

Pois bem, dessa vez estou aqui para falar do livro que dá continuação à história do prédio que possui os inquilinos mais atrapalhados de todos os tempos. Isso mesmo, Turista, Ri, Treze, Band-aid, Contra e Lupicínio (o cachorro), onde moram também um zelador e um síndico que vivem sendo atormentado pelos moleques e seu Jorges, o velho cego que possui um andar inteiro funcionando como biblioteca (reza a lenda que a tal biblioteca é encantada e labiríntica).

CAMILA MORAES
Baú do Leitor
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Os garotos moram em um prédio onde o elevador passa do 10º direto para o 12º andar, pois o 11º andar não existe... Não! Pera! Vamos falar disso depois...

Então, o prédio recebe novos inquilinos, a família de Clara, a garota mais linda que os garotos já viram e posteriormente descobrirão que é também a mais inteligente de todas de sua sala, e que junto do velho cego descobrirá um mundo mágico e nele encontrará astrônomos, físicos e muitos pensadores.

Dessa vez os garotos descobriram que suas sombras nãos os acompanham mais, ou seja, eles estão transparentes a qualquer tipo de luz, eles não sabiam ao certo quando isso tinha acontecido, mas precisavam descobrir... Ou melhor, precisavam recuperá-las, e esse processo de recuperação das sombras lhes rendeu uma bela de uma aventura com a maior sombra de dúvida.

Como de costume, antes da escola, eles passam pelo casarão dos Arandy no intuito de se divertirem, mas acabam tendo uma baita surpresa, o Sr Arandy tenta alcançá-los e eles se põem a correr desesperadamente para se livrarem do velho, acabam perdendo a prova e a chance de se aproximarem de Clara.

Ao retornarem para o prédio, encontram uma encomenda para um inquilino do andar inexistente, um tal de ISAAC NEWTON... Quem moraria em um andar que não existe e teria nome de físico? Logo os meninos se metem em mais uma confusão, pois para eles aquilo poderia está por detrás do desaparecimento de suas sombras, então arrumam um jeito de desvendar esse mistério.

Descobrem que Annabel, a bruxa boa que morava no 11º andar, já não mora mais lá, e tudo indicava que o andar agora era habitado pelo próprio físico, Newton.

Por outro lado, Clara se apaixonou pela biblioteca do velho cego e passa o tempo que pode por lá, viajando nas mais diversas leituras.

Na busca por suas sombras, os garotos vão passar por muitas confusões, mas nada será tão grave, nada além de serem acusados por darem um fim na encomenda do tal Newton e saírem com Lupicínio pelos viadutos da cidade em busca de carniça, tudo isso para encontrarem suas sombras.

Não costumo dá spoiler dos livros que resenho, então só posso adiantar que esse título "As horas claras" é um livro sem contraindicação de idade, é uma obra que preza pelo bom humor e pelo equilíbrio de conteúdo, podendo ser lido tanto por uma criança quanto por um idoso, sem que haja escandalização de algum desses.

Repito o que disse na resenha do outro livro do autor, Alonso Alvarez é um escritor merecedor dos prêmios que já recebeu, pois sua escrita é muito simples, com palavras fáceis, ao mesmo tempo em que traz no seu livro várias informações sobre variados temas.

Nem precisa perguntar... SUPER INDICO "AS HORAS CLARAS" ! Boa leitura!
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NÃO ECONOMIZOU IMAGINAÇÃO E CULTURA


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AVENTURA BEM HUMORADA, MÁGICA E POÉTICA
MANTER A IMAGINAÇÃO EM MOVIMENTO


utrindo de diversas fontes, mas com um carinho especial por Borges, Alonso nos presenteia com uma aventura bem humorada, mágica e poética, que nos faz viver intensamente cada encontro e desencontro; cada mistério; cada guinada. Despertando paixão por cada personagem e prendendo o leitor ao que é de mais precioso em qualquer que seja a literatura: - Manter a imaginação em movimento."

JULIANA DIAS
Artista-plástica


CONVITE SUAVE E IRRESTÍVEL AO CONHECIMENTO


sse brilho de curiosidade que o seu "As Horas Claras" acendeu por aqui, virou ferramenta de conhecimento, com suas pontes pra outras histórias e livros, e de autoconhecimento dos cantinhos mais sombreados dos pequenos. Eu acho que você conquistou esse espaço por não querer dar lição alguma, por se deixar levar pela história, que acabou sendo o suco de fruta fresquinho no verão de tantas outras histórias tão cheias de lições e sem nenhum encantamento."

KAROLINE NOGUEIRA
Escritora, leitora e mãe
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O que eu mais gosto nas suas histórias é que elas acendem a dúvida, os palpites e opiniões, a criatividade e a imaginação. No primeiro livro eram mais brandas, como por exemplo, o fato dos personagens terem apelidos e lidarem numa boa com isso, ou de como os dias lindos não são aproveitados porque muitas pessoas não acreditam no improvável.

Os personagens do livro cresceram, e os pequenos aqui de casa também.

E a naturalidade com que você conduziu esse progresso, a entrada de novos personagens e aventuras, foi a mesma com que eu descobri, lendo (ou tentando ler sem interrupções a história), que os pequenos agora não são tão pequenos, e que discutem, que perguntam e dão inúmeras opiniões.

Esse brilho de curiosidade que o seu "As Horas Claras" acendeu por aqui, virou ferramenta de conhecimento, com suas pontes pra outras histórias e livros, e de autoconhecimento dos cantinhos mais sombreados dos pequenos. Eu acho que você conquistou esse espaço por não querer dar lição alguma, por se deixar levar pela história, que acabou sendo o suco de fruta fresquinho no verão de tantas outras histórias tão cheias de lições e sem nenhum encantamento.

Talvez seja isso que faz essa turminha voltar sempre à labiríntica biblioteca de um velhinho cego: uma boa história é um convite suave e irresistível ao conhecimento."
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EU ACHO QUE VOCÊ CONQUISTOU ESSE ESPAÇO POR NÃO QUERER DAR LIÇÃO ALGUMA, POR SE DEIXAR LEVAR PELA HISTÓRIA


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É UM LIVRO DE FÁCIL ACOMPANHAMENTO E A TRAMA REALMENTE TE ENVOLVE! EU FICAVA LOOOUCA PARA SABER O QUE IA ACONTECER
O LIVRO PRENDE!


livro me prendeu muito! A cada página, queria descobrir o que esses meninos iriam aprontar e o que Clara desvendaria a cada sonho."

CRYSTAL SPINELLI
Blogueira
Diários de um piqueninque

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"As Horas Claras" é a continuação do primeiro livro, O Encanto da lua nova, da série sobre as confusões de uma turminha de 5 meninos.

Turista, BandAid, Ri, Treze e Contra moram num prédio em que o 11º andar não existe. Na verdade, esse andar tem vontade própria, pois o elevador só para nele quando algo realmente tem que ser mostrado para alguém.

No prédio, há o zelador que tenta descobrir as façanhas dos meninos; o síndico, um cara super chato, com bafo e um bigode tão grande que ele quase pode comer os próprios pelos e o senhor Jorges, um velho cego que possui uma biblioteca que ocupa o 10º andar inteirinho. Mas a rotina desses meninos muda com a chegada da nova moradora, Clara.

Clara é uma menina linda, que chama atenção de qualquer menino por onde passa. É muito inteligente e tem vertigem. Coitada dela que se mudou logo para o 9o andar! A menina é a primeira a conseguir chegar ao 11o andar e começa a descobrir um mundo encantado, cheio de estrelas e filósofos, como Tales e Pitágoras.

Em uma das matutinas aventuras dos meninos, tocar a campanhia do sr. Arandy e sair correndo, eles são pegos de surpresa pelo senhorzinho e acabam desviando a rota. Um fato mega estranho acontece: suas sombras sumiram!

O livro desenvolve-se na busca dos meninos por suas sombras e qual a relação disso com o 11º andar do prédio. E claro, a tentativa de cada um de conquistar Clara. Durante a trama, eles descobrem muito mais sobre os filósofos, o conhecimento do sr. Jorges e a família do Sr. Arandy.

O livro me prendeu muito! A cada página, queria descobrir o que esses meninos iriam aprontar e o que Clara desvendaria a cada sonho. A explicação da presença dos filósofos não consta nesse livro. O autor, Alonso Alvarez, me mandou este exemplar como cortesia e me enviou também, a primeira aventura da turma para ver se eu começo a descobrir sobre isso.

As folhas do livro são grossas (isto me incomodou um pouco) e a capa é bem colorida e chamativa. Adorei a ilustração, mostrando os diferentes tipos de sombras, tratados no livro inclusive, mas daria um destaque para os meninos nela.

Super recomendo a leitura! É um livro de fácil acompanhamento e a trama realmente te envolve! Eu ficava looouca para saber o que ia acontecer (eu sei, já disse! :p). Lembrando que é juvenil.


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PERMITIR FANTASIAS


erminei o As horas claras. Quero te dar um abraço tão demorado.... por me permitir fantasias. Fico retomando algumas partes do livro. É tão imagético."

POLLY DI
Escritora
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É TÃO IMAGÉTICO


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DE REPENTE, DO NADA, ME DEU SAUDADE DOS MENINOS! TREZE, CONTRA...
SAUDADE DOS PERSONAGENS


lonso? Olha que engraçado. De repente, do nada, me deu saudade dos meninos! Treze, Contra... como se eles fossem garotos aqui do bairro que eu não via há um tempo. Aí catei o "Horas" e fui ler uma passagem qualquer.
Beijos!
Precisava te contar isso."

SILMARA FRANCO
Escritora e Blogueira
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E adorei, puxa vida. Vou te contar um segredo: é o primeiro livro que termino, depois de mais de um ano.

Tudo que peguei, voltou para o criado-mudo e está lá até agora. E tem coisas interessantes lá, viu. Mas que não deram essa curtição de querer ler para ver o que a turma estava aprontando e como ia terminar o lance das sombras. Que trama mais gostosa! Curti de cabo a rabo, essa é a verdade.

Queria um Lupicínio pra mim. E queria ser vizinha dos Arandy. Coisa mais bonita, aquilo da campainha. Será que acerto fazer a receita do Gombóc? Vi no seu site e pareceu fácil. Queria saber toda a história do Ri.

Eu ia gostar de tomar chá com o sr. Jorges...

Um das coisas que me chamou a atenção foi o fato da história toda se passar em o quê?, três ou quatro dias? Pareceu que passei meses nesse prédio.

Achei triste a história do Treze, que fica procurando a mãe do outro lado da avenida.

E adorei os ilustres personagens no meio da trama! É tão visual, que não consigo parar de pensar na ideia de um seriado de TV.



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TANTAS REFERÊNCIAS EM UM LIVRO JUVENIL


dorei como você trabalhou tantas referências em um livro juvenil, achei de um respeito enorme às obras e com os jovens.
Gostei também de como você trabalhou cada espaço no prédio, coube muito bem com todo o clima de "investigação", deu uma outra dimensão da história no ponto de vista da Clara."

THAIS KUPERMAN LANCMAN
Escritora
Reprodução

RESPEITO ENORME ÀS OBRAS E COM OS JOVENS


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UM LIVRO QUE FALA DO AMOR INCONDICIONAL À LITERATURA, DO AMOR À IMAGINAÇÃO, À CRIATIVIDADE, AO POÉTICO DA VIDA
UM LIVRO QUE FALA DE TANTAS COISAS


s Horas Claras é um livro que fala de tantas coisas: de beleza, de amor, astronomia, descobertas, sombras que se separam de seus pares, amizades. Mas principalmente é um livro que fala do amor incondicional à literatura, do amor à imaginação, à criatividade, ao poético da vida. É um livro infantojuvenil, mas daqueles que agradam aos pequenos e aos grandes de diversas idades. Eu amei!! Não consegui parar de ler e me emocionei em diversos momentos. E ficou aquele gosto de quero mais."

MARCELA TAGLIAFERRI
Escritora


AS AVENTURAS DA PALAVRA


o empreender a busca por suas sombras, este grupo de colegas e um vira-latas acabam descobrindo que a curiosidade, o mistério, a criatividade são as engrenagens que movimentam o homem, que vivem a época das amizades sinceras, do encontro com o primeiro amor, do gosto pela aventura e do perdão fácil. Alonso nos mostra que os dramas humanos são uma invenção da maturidade e é por isso que essas Horas Claras podem fazer bem a indivíduos de qualquer idade."

WHISNER FRAGA
Escritor
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Alonso Alvarez é um conhecido livreiro de São Paulo. Não há escritor paulista que não tenha escutado este nome ou que, em algum momento de sua carreira, não tenha entrado em contato com ele. Fundador da antiga Livraria e Editora Artepaubrasil, fez parte da história da literatura dos anos 1980 e 1990. E continua fazendo! Só que agora não só como editor, mas também como autor. Na verdade autor sempre foi. É que, tímido, costumava deixar suas obras na gaveta. Com sua Ficções, vem publicando muita coisa boa, inclusive este seu novo título, “As horas claras”, seu segundo livro infanto-juvenil. O primeiro foi “O encanto da lua nova”, que ganhou o selo de altamente recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

“As horas claras” é um livro sobre mistério e amizade. É a história de Turista e seus amigos, que, numa imprevista manhã de suas vidas, simplesmente perdem suas sombras. Como assim, perdem suas sombras? Bom, o leitor perceberá que isso não é nada de mais quando os pré-adolescentes em questão moram em um prédio em que o décimo-primeiro andar não existe. E mais: em um local em que brincam de esconde-esconde ninguém mais ninguém menos do que Platão, Aristóteles e Isaac Newton. Sim, a trama é o forte do romance.

Esse décimo-primeiro andar de vez em quando aparece, é bom que se ressalte. E é lá, neste local inexistente, na biblioteca que abriga todos os livros já publicados, que mora um velhinho cego, um leitor de infinitas obras, disposto a apresentar à única menina da turma os grandes filósofos de outros tempos. E é ali, no alto do prédio, em meio a questionamentos profundos, que muito adulto nunca chegará a formular em sua vida, que Clara supera o seu medo de altura. Um temor que, percebemos, nada mais é do que uma resposta às paranoias de seus pais.

Um autor inexperiente correria o risco de cair no didatismo ao tentar apresentar ao leitor jovem esses pensadores, mas Alonso o faz com tal maestria, que teorias intrincadas são apresentadas com uma grande leveza. E com humor. O livro é engraçado, a turma, em suas aventuras juvenis, nos revela a dificuldade da transição, da perda da inocência. E isso não significa, para o autor, nada parecido com submissão ou com pureza, mas com aprendizagem. E a aprendizagem tem na curiosidade seu maior aliado. Alvarez mostra aos seus leitores que não é preciso estar conectado à Internet o tempo todo, que não é necessário empunhar durante uma tarde inteira um console de PlayStation para se entreter, que a amizade e a mente aberta para a fantasia podem ser os principais ingredientes para a diversão.

Como fazer com que o leitor jovem goste de Platão ou de Newton? Simples: não o subestimando. A realidade não tem meio-termo: é o que é, e é desta maneira que deve ser apresentada. Alonso sabe disso. E é evidente que Platão interessa a qualquer leitor. O mote do livro, por exemplo, foi tirado de uma ideia do próprio filósofo grego. Alvarez aproveita também para nos mostrar um pouco dos autores que mais admira e, claro, não poderia estar ausente o mestre Jorge Luís Borges.

Ao empreender a busca por suas sombras, este grupo de colegas e um vira-latas acabam descobrindo que a curiosidade, o mistério, a criatividade são as engrenagens que movimentam o homem, que vivem a época das amizades sinceras, do encontro com o primeiro amor, do gosto pela aventura e do perdão fácil. Alonso nos mostra que os dramas humanos são uma invenção da maturidade e é por isso que essas Horas Claras podem fazer bem a indivíduos de qualquer idade.

Essa habilidade de entreter o leitor com um texto límpido, com diálogos que traduzem com eficácia o cotidiano dos jovens deste nosso século, essa capacidade de encadear situações inusitadas, fazem deste livro uma obra indispensável para a nossa literatura. Precisamos sim, transformar o Brasil em um país que valoriza a literatura, mas que não submetamos essa nova geração ao compromisso com histórias rasas, sem mérito. São romances como este “As horas claras” que nos deixam esperançosos com a nova safra de leitores que está surgindo neste momento mesmo em que escrevo. Só é preciso fazer com que este livro chegue a eles.

> Veja a matéria no Jornal OPÇÃO
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ESSA HABILIDADE DE ENTRETER O LEITOR COM UM TEXTO LÍMPIDO, COM DIÁLOGOS QUE TRADUZEM COM EFICÁCIA O COTIDIANO DOS JOVENS DESTE NOSSO SÉCULO, ESSA CAPACIDADE DE ENCADEAR SITUAÇÕES INUSITADAS, FAZEM DESTE LIVRO UMA OBRA INDISPENSÁVEL PARA A NOSSA LITERATURA


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É DESSES LIVROS QUE A GENTE PARA PRA NÃO ACABAR RÁPIDO, SABE?
QUERO SER VIZINHA DA TURMA


epois de conviver com esses meninos, tô vendo se consigo alugar um apartamento no prédio, preferencialmente no novo andar, pra ficar perto da biblioteca. Quero ser vizinha da turma, pra não perdê-los de vista, pra não sentir tanta saudade."

ROSALY SENRA
Escritora


ACOMPANHAMOS A HISTÓRIA TODA
GRUDADINHO NO LIVRO


ostei da linguagem pq é uma linguagem clara e objetiva e é legal que vc usa umas palavras que faz a gente pesquisar e trazer para nosso vocabulário.

Gostei muito do Turista pq me identifiquei com ele... Ele é atrapalhado e quer tirar proveito de tudo, mas dentro dele há uma inocência e uma poesia.

Os personagens são cômicos, faz com que acompanhamos a história toda grudadinho no livro, criando uma expectativa do início ao fim.

Fiquei curiosa o porquê dos nomes Ri, Contra, Turista... (rsrsrs) E, senhor Alonso, o Lupicinio é sensacional de esperto. Gostei dele pra c@#@%*0! É meu segundo personagem favorito (mas todos são!).

E a base da história que é a perda da sombra é interessante; a meu ver, não sei se esse foi seu objetivo, a sombra é algo tão físico que se temos sombra mostra que a física funciona mas quando só a sombra de determinada pessoa sumiu é pq tem algo de errado com essa pessoa. Pq justo minha sombra sumiu? É bom rever meus conceitos, meu papel neste mundo, minhas atitudes. Digo, essa foi a visão intrinsica que tive. Uma simples aventura que é capaz de aguçar todos os sentidos do leitor – não digo simples aventura, e sim única. As pessoas com suas vidinhas e as personagens descobrem o universo além da matéria. Sensacional!

LUANA MCCAIN
Escritora
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LINGUAGEM CLARA E OBJETIVA E É LEGAL QUE VC USA UMAS PALAVRAS QUE FAZ A GENTE PESQUISAR
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TRECHO DO LIVRO / CAPÍTULO 48




lara nem percebeu quando entrou no corredor do 11º andar: mais escuro e silencioso que a noite lá fora. Então, se deteve. Na outra ponta, avistou uma passagem; uma luz azul escapava dela, desenrolando no chão um tapete azulado com pontinhos cintilantes.
     Olhou para trás e observou, com algum temor, que a escuridão já havia devorado o caminho de volta. Mas não pensou em desistir nem voltar.
     Respirou fundo e avançou, com cuidado. Nem se atreveu a olhar além da mureta do corredor.
     Aproximou-se da passagem e parou diante dela; os pés descalços sobre o tapete azulado com pontinhos brilhantes, o qual se estendia sobre o chão do corredor, dando-lhe a sensação de que flutuava.
     Ousou um passo e entrou naquele lugar além da passagem, mas quase caiu, pois se viu sem nada sob os pés, a flutuar sobre um abismo sem fim com infinitos pontos cintilantes. Recuou, sentindo-se imediatamente em segurança e abraçada pelo silêncio do escuro no corredor. Respirou aliviada.
     Voltou a lançar o olhar para dentro daquele lugar.
     Lá dentro, ao longe, não sabendo precisar a que distância, avistou um velho, corpo curvado, de barba, olho esquerdo grudado numa luneta, enquanto a mão direita segurava uma espécie de compasso que usava para traçar algo em papéis sobre uma mesa e, ao mesmo tempo, fazia anotações e rabiscava.
     O velho, enquanto não tirava o olho da luneta, parecia espantar estrelas que flutuavam à sua volta, como se fossem vaga-lumes, e parecia incomodado com o assédio delas. Tudo rodava lá dentro, devagar, como num carrossel. Clara inclinou o corpo para tentar ver o que deixava o velho tão ocupado e concentrado a ponto de não desgrudar o olho da luneta e não parar com as anotações. Esticou o corpo o máximo que conseguiu sem sair de onde estava e, então, viu uma Lua cheia dentro daquele lugar, tão perto que poderia tocá-la se quisesse, bastando entrar e dar alguns passos.
     E Clara quis. E foi até a Lua.
     Quando novamente sentiu que ia se desequilibrar, perder o chão, cair no abismo de infinitos pontinhos cintilantes, o velho apareceu na sua frente e lhe estendeu as mãos. E disse: "Vem!

Ilustração: Alonso Alvarez
Reprodução

ELEMENTOS CRIAM UMA ATMOSFERA DE MISTÉRIO, FANTASIA E HUMOR QUE VOCÊ VAI ADORAR
AVENTURA NA MEDIDA CERTA!


A história se passa nas redondezas do prédio onde mora a turma. Os amigos veem a chegada de uma nova (e linda) moradora, descobrem um andar desconhecido no edifício e encontram uma biblioteca infinita. Todos esses elementos criam uma atmosfera de mistério, fantasia e humor que você vai adorar. Para quem quer diversão, As Horas Claras é aventura na medida certa!"

OS LIVROS + LEGAIS LANÇADOS
EM FEVEREIRO DE 2013

Moradores de um prédio que não tem 11º andar, cinco amigos inseparáveis descobrem que suas sombras desapareceram.

IG JOVENS
Reprodução

Proac PRÊMIO PROAC 2011
Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural 2011.
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